Pistas Aeronáuticas de Pousos e Decolagens

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DEFINIÇÕES BÁSICAS

AERÓDROMO = É toda área destinada aos pousos, decolagens e movimentação de aeronaves.

AEROPORTOS = São aeródromos públicos dotados de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e de embarques e desembarques de pessoas e cargas.

  • TWR – Tore de Controle
  • RWY – Pista de Pouso e Decolagem
  • TWY – Pista de Táxi
  • THR – Cabeceira de Pista
  • RVR – Alcance Visual da Pista

PISTAS DE POUSOS E DECOLAGENS

Em aeródromos, as pistas destinadas à operações aeronáuticas de pousos e decolagens são utilizadas em seus dois sentidos opostos, identificados por marcas em suas respectivas cabeceiras e/ou ao longo das pistas, com uso definido segundo características existentes no momento da utilização.

Vento predominante com até 5 nós – (±) 9 km/h -, considerado calmo, possibilita a escolha da cabeceira de acordo com as maiores facilidades que possam ser oferecidas no local e momento, com segurança às manobras e aos usuários.

Ventos superiores à essa intensidade obrigam a TWR a selecionar a RWY mais adequada para o uso, de acordo com:

  • direção e velocidade do vento do momento, para o mais de frente possível à direção de pouso;
  • circuito de tráfego;
  • comprimento das RWY disponíveis;
  • auxílios disponíveis para aproximação, pouso, decolagem e afastamento; e
  • outras facilidades eventuais.

Números exibidos nas respectivas cabeceiras das pistas indicam as direções que orientam as operações de pousos e decolagens, observando ângulos de até 360°, em graus magnéticos.

NUMERAÇÃO DE CABECEIRAS DE PISTAS

As cabeceiras das pistas são numeradas em dezenas de graus magnéticos, indicando a orientação magnética para pousos e decolagens.

São utilizados os dois primeiros algarismos do ângulo magnético, arredondados para o valor inteiro mais próximo; para o menor quando entre 0 e 4; e, para o maior, quando 5 a 9.

Exemplos:

  • 120° até 124° determinará pista 12;
  • 295° até 299° será identificada como pista 30.

Ampliando e melhorando as operações, sempre que possível são construídas pistas múltiplas, paralelas, transversais e/ou diagonais.

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CABECEIRA DESLOCADA

Antecedendo a cabeceira da pista, é área determinada quando há obstáculos próximos à pista e/ou quando uma rampa de pouso maior é necessária.

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EXTENSÃO DE PISTA

Pouso e decolagem são realizados preferencialmente “contra o vento”, ou o mais contra o vento possível.

Para definir a pista em uso a TWR considera a intensidade e características de ventos superiores à 5 nós, componentes de ventos laterais e/ou perpendiculares, conhecidos como ventos de través, com direções transversais à pista, e/ou outros aspectos particulares do aeródromo que podem originar fluxos de ventos desfavoráveis, além de outras ocorrências, como declividade da pista, presença de obstáculos na linha de decolagem e/ou de pouso, em certos casos ouvindo o comandante em operação.

Sempre, principalmente nestes casos, o piloto em comando analisa esses parâmetros, o comprimento da pista e a performance da aeronave, para decidir se realizará operação com vento e/ou condições desfavoráveis.

Para avaliações dessas considerações são observadas as identificações que seguem.

  • LDA – Distância Utilizável para Pouso
  • TORA – Distância Utilizável para Decolagem
  • ASDA – Distância Utilizável para Parada e Decolagem
  • TODA – Distância Utilizável para Decolagem
  • SWY – Zona de parada ou Stop Way (STWL – Luz de zona de parada)
  • CLEARWAY – Área livre de obstáculos para decolagem.
  • STOPWAY – Área de parada, identificada por setas amarelas antes da cabeceira, na qual não é permitido pousar, decolar e nem taxiar. É utilizada apenas em casos de emergência.

MARCAS DE PISTAS

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PISTAS DE TÁXI

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Paulo Dirceu Dias
paulodias@pdias.com.br
Sorocaba – SP
26/06/2024

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