Em 05/03/2004, sobre o Mar de Campeche, México, em voo de bimotor Merlin C-26/A, militares do esquadrão da Força Aérea Mexicana, realizando patrulha no combate à narcotraficantes, foram surpreendidos com vários plotes detectados em seu radar infravermelho, que opera detectando radiação térmica, exibindo plotes originados de objetos ou corpos vivos que apresentem temperaturas mais elevadas que as do entorno.
Nada visualizando à “olho nú”, o Tenente Germán Marín Ramírez reconfirmou onze ecos não identificados no radar infravermelho.
Alertado, o Major Castañón Magdaleno Muñoz, comandante no voo, insistiu na repetição de verificações detalhadas dos ecos, acreditando poderem ser de aeronaves de narcotraficantes.
Com a tripulação “nada enxergando” a olho nu, os plotes de onze ecos foram confirmados no radar, em evoluções ora coordenadas, ora variáveis, em movimentos e velocidades inconcebíveis para as mais modernas aeronaves conhecidas. Rapidamente os registros foram considerados como OVNIS, ou UFOS.
A ocorrência foi totalmente gravada em vídeo, depois apresentado aos oficiais superiores. Levados à Secretaria de Defesa Nacional do México – SEDENA, os responsáveis pediram ajuda da comunidade ufológica, na tentativa de conseguir explicações sobre as imagens e as incríveis evoluções dos alvos.
Cópia do vídeo chegou ao jornalista investigativo Jaime Maussan, que, analisando as imagens concluiu que não existiam dúvidas; eram de OVNIS, ou UFOS.
Em 11/05/2004 a SEDENA autorizou a exibição do vídeo em canais de televisão.
Durante longo tempo as autoridades constituídas tentaram explicar a ocorrência, por meio de diversos argumentos, nunca convincentes. Os objetos exibidos pelo radar infravermelho não permitiam qualquer dúvida sobre o acontecimento; eram OVNIS!
A ocorrência foi reconstituída em exibições pelas redes da National Geographic, History e outros canais de televisão.
São fatos amplamente divulgados pela mídia nacional e internacional.
CURIOSIDADE – IDENTIFICAÇÕES
OVNI – “Objeto Voador Não Identificado”, para nós! UFO – Do inglês “Unidentified Flying Object”, igualmente “Objeto Voador Não Identificado”. No inglês, está agora sendo cognominado como UAP – “Unidentified Aerial Phenomena” = “Fenômeno Aéreo Não Identificado”.
Como visto, as identificações e respectivas siglas tem os mesmos significados. Segundo os “críticos”, a “troca” na identificação em inglês seria mais uma “artimanha” dos americanos para contribuir na ampliação das informações falsamente distorcidas!
Paulo Dirceu Dias
paulodias@pdias.com.br
Sorocaba – SP
Setembro de 2023